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Segundo dados de um pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Endeavor, uma organização de estímulo ao empreendedorismo, 25% dos alunos do ensino superior têm ou desejam abrir um negócio próprio. Os números mostram que uma parcela significativa dos universitários buscam uma graduação para se preparem melhor para o mercado de trabalho.

Em contrapartida, as instituições de ensino superior precisam estar preparadas para suprir as necessidades desses alunos de empreender. Muitas universidades já desenvolvem projetos próprios de pesquisa e extensão sobre empreendedorismo, outras fazem parte de projetos como o Instituição Amiga do Empreendedor, desenvolvido pelo MEC e Ministério da Indústria. Projetos sobre empreendedorismo social também são desenvolvidos em várias universidades e faculdades em todo o país.

O programa Instituição Amiga do Empreendedor é um projeto em parceria com os ministérios da Educação e da Indústria, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. Segundo o secretário da Educação Superior do MEC, Paulo Barone, a iniciativa quer fomentar o empreendedorismo nas comunidades, com a ajuda das instituições de ensino superior. “É um programa destinado a qualificar pessoas que não têm, de um modo geral, preparação para desenvolver atividade que tem o impulso de realizar.” O secretário ainda lembrou que para ter acesso ao material do programa é necessário que a IES faça adesão. “Depois de aderir ao programa e assinar um termo de cooperação com o MEC e demais parceiros, é possível ter acesso aos materiais, para isso basta acessar a página do programa no endereço www.iae.mec.gov.br”, explicou.

Um outro tipo de empreendedorismo estimulado pelas IES é o empreendedorismo social, que gera receita ao mesmo tempo que tenta diminuir os problemas sociais e ambientais. Nesse modelo de negócio, mais importante do que o lucro é a resolução dos problemas da comunidade. O coordenador de Estratégia Nacional Investimentos e Negócios do Ministério da Indústria, ENIMPACTO, Lucas Ramalho, falou da importância das IES em fomentar esse modelo de empreendedorismo. “Se as universidades se debruçam sobre esse assunto, se os alunos são levados a pensar e atuar nessa nova forma de fazer empreendimento isso vai ser muito bom para o país. Esse é um modelo de negócio que pode mudar a vida de milhares de pessoas”, defendeu.

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