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De acordo com o último Censo da Educação Superior, um em cada 3 alunos do Brasil estudam na modalidade a distância. Com um crescente número de matrículas na EaD, cresce também a oferta de cursos a distância.

No último dia 18 de março, o diretor de relações nacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Carlos Roberto Longo, foi um dos convidados do programa Participação Popular, da TV Câmara, que abordou o tema da EaD nas áreas da saúde.

Durante o programa, Carlos Longo defendeu a oferta de cursos a distância na área da saúde e ressaltou que a modalidade também exige aulas práticas. “Os cursos de educação a distância, por força das diretrizes curriculares precisam, necessariamente, ter 20% de seu tempo de curso em sala de aula, o que dá, no mínimo 600 horas em aulas supervisionadas. Além disso, os alunos ainda tem estágio de 32%, se somados, o tempo que o aluno do curso EaD na área da saúde tem, de aula presencial, é de 52% contra 48% de aula a distância. Ou seja, é preciso esclarecer a todos que a quantidade de prática dos cursos EaD é a mesma dos presenciais, o que muda é apenas a parte teórica”, defendeu.

O diretor da Abed também lembrou que o mais importante é garantir a qualidade dos cursos de EaD, por meio de supervisão dos polos que ofertam a modalidade. “Precisamos ficar de olho na qualidade dos polos de educação: tem que ter supervisão do MEC, com apoio de conselhos e associações para garantir que o cidadão que está sendo formado está recebendo o que está estabelecido nas diretrizes curriculares”, enfatizou.

Por fim, o entrevistado ainda defendeu a EaD como uma forma de democratização do acesso ao ensino superior, já que os horários flexíveis e mensalidades acessíveis permitem que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior. Ele ainda defendeu a modalidade como resultado de uma transformação digital que o mundo está passando. “Nós vivemos um mundo em transformação. Cada vez mais, o profissional vai ter que trabalhar com tecnologia, com inteligência artificial e a EaD também é um resultado dessas mudanças”, finalizou.

Sobre a EaD

A EaD foi regulamentado pelo decreto 9057, de 2017, que atualizou a legislação sobre o tema. O decreto autorizou as Instituições de Ensino Superior a ampliar a oferta de cursos superiores tanto de graduação como de pós-graduação a distância.

Após o decreto, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara começou a debater a eficácia e o mérito do ensino a distância na área de saúde. A ANUP defende a qualidade da EaD em todas as áreas. Em cursos como os da área de saúde, é importante ressaltar que o curso também conta com aulas presenciais e o estágio é 100% presencial.

A ANUP está coletando assinaturas em defesa do ensino a distância. Quando encerrar a coleta, o abaixo-assinado será encaminhado ao presidente da Câmara dos deputados e à Comissão de Seguridade Social e Família onde o tema educação a distância na área de saúde está sendo debatido.

Para assinar o abaixo-assinado em favor da EaD basta entrar no endereço: https://tinyurl.com/ycn85dth e colocar seu nome e e-mail.

Referência: ANUP e TV Câmara

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