Hoje, 12 de maio, é comemorado o dia internacional do enfermeiro e, diante do atual cenário vivido em todo mundo, a data se mostra ainda mais especial.
A profissão, que tem como um dos seus pilares o cuidado com o próximo, nunca pareceu tão essencial como agora. Em meio ao caos causado pela pandemia do Coronavírus, a equipe de enfermagem, bem como os demais funcionários da área da saúde, não tiveram folga; estão na linha de frente no combate ao vírus e colocando suas vidas em risco para salvar a vida de outros.
A data originariamente lembra e homenageia o nascimento da britânica Florence Nightingale uma pioneira da enfermagem moderna. No Brasil, o Dia Nacional do Enfermeiro presta tributo também à enfermeira baiana Ana Néri, primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
Apesar da importância, a profissão ainda enfrenta desafios e luta por melhorias como a instituição da jornada de trabalho de 30 horas para a categoria, prevista no projeto de lei 2295/2000. A enfermagem é a segunda categoria com maior número de profissionais no Brasil, chegando a 2,3 milhões segundo pesquisa da Fiocruz e do Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen).
Segundo relatório divulgado no início do mês pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o crescimento da população e o aumento da parcela de idosos, o mundo terá um déficit de quase 6 milhões de enfermeiros daqui a 10 anos. Ainda segundo o levantamento, será preciso aumentar em 8% o número de profissionais que se formam anualmente nas universidades e investir em salários e condições de trabalho para atrair mais pessoas à profissão, que tem sido uma das mais importantes no combate à pandemia de COVID -19.
Por esses e outros motivos é que a data de hoje merece ser comemorada.
A ANUP presta aqui a sua homenagem a esses profissionais que não medem esforços para cuidar da saúde do próximo, mesmo que isso signifique colocar suas vidas em risco.