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Uma pesquisa divulgada hoje pela Conjuve (Conselho Nacional da Juventude do Brasil) aponta que 54% dos jovens preferem o retorno integral às aulas presenciais ao término da pandemia do novo coronavírus.

O levantamento, intitulado Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, foi respondido entre os dias 22 de março de 16 de abril deste ano por 68.114 jovens de 15 a 29 anos de todos os estados. Eles responderam a 77 perguntas distribuídas em cinco blocos temáticos: perfil sociodemográfico; saúde; educação; trabalho e renda; e vida pública.

A pesquisa mostra que os jovens, durante a pandemia, têm em sua maioria a preferência pelas aulas remotas, mas a pretensão é por uma volta à normalidade, quando seguro, inclusive no ensino.

Veja os dados sobre preferência de modelo de educação.

Neste momento da pandemia

Totalmente remoto – 57%

Muito remoto e pouco presencial -14%

Metade remoto e metade presencial – 18%

Pouco remoto e muito presencial – 3%

Totalmente presencial – 4%

Depois que acabar a pandemia

Totalmente remoto – 4%

Muito remoto e pouco presencial – 5 %

Metade remoto e metade presencial – 17%

Pouco remoto e muito presencial – 18%

Totalmente presencial – 54%

A pesquisa aponta uma variação na preferência de acordo com a idade dos jovens. Entre os que 15 a 17, por exemplo, a volta integral às aulas presenciais após a pandemia é pretendida por 59%, enquanto na faixa de 25 a 20 anos o índice é de 48%.

A pesquisa também indica um aumento de jovens entre 15 e 29 anos que não estão estudando no momento — 26% em 2020 para 36% em 2021 —, sendo que os principais motivos apontados entre aqueles que evadiram durante a pandemia foram financeiro (21%) e dificuldades com ensino remoto (14%).

Metodologia

Segundo o relatório, foi feita uma “amostragem de conveniência (não probabilística) com monitoramento diário referenciado pela distribuição populacional de jovens para região, faixa etária, gênero e cor/raça de acordo com a Pnad Contínua 2020 (IBGE)”.

Responderam ao questionário 68.114 jovens de todos os estados do país e, tendo em vista a variação no número de respostas por pergunta do questionário, “o processamento tomou por base o total de respondentes de cada questão, acolhendo assim as opiniões de jovens que, por múltiplos motivos, não puderam completar o questionário”.

“Eventuais distorções amostrais foram corrigidas a partir de ponderação a posteriori, considerando a distribuição de jovens brasileiros de 15 a 29 anos em termos de Unidades da Federação e faixas etárias. Foi utilizada como referência a Pnad Contínua 2020 (IBGE) e os parâmetros utilizados na 1ª edição desta pesquisa”, diz o relatório.

Não foi calculada a margem de erro de amostragem, mas segundo o relatório “a diversidade de conexões constituídas no processo amplia a diversificação de perfis e aproxima a coleta de segmentos específicos populacionais, com ampla cobertura territorial e abrangência temática”.

Fonte: UOL

Remodal