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Nem só de aulas e provas é feita uma graduação. Para conseguir o diploma, também se deve realizar atividade extracurricular na faculdade. Só que, como cada instituição de ensino tem seus critérios particulares, às vezes os alunos ficam em dúvida.

O maior obstáculo está no tempo investido. Já não é tão simples conciliar os estudos com o trabalho (a realidade de muitos estudantes). Nesse contexto, encontrar espaço na agenda para um curso ou uma palestra a mais fica complicado. E, se a universidade não validar aquelas horas, o esforço parece até em vão.

Por isso, não dá para deixar essa preocupação para os semestres finais. É importante pensar nas atividades complementares desde o início do curso. Assim, resta uma responsabilidade a menos, na reta final. Confira algumas opções.

Exemplos de atividade extracurricular na faculdade

Todo currículo de ensino superior prevê uma lista de trabalhos, eventos ou outras empreitadas que contam como atividades extras. A carga horária costuma ser proporcional ao tempo de duração da graduação.

Segundo o Ministério da Educação, trata-se de uma oportunidade para “enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional”. Os dias e turnos são flexíveis, proporcionando com que mais gente possa comparecer.

Qualquer que seja a opção escolhida, o importante é comprovar a presença. Um certificado de participação ou um documento assinado pelo professor responsável ajudam no processo de validação das horas. Como a burocracia de alguns educandários tende a ser alta, é bom adiantar-se para completar todo o tempo exigido e, somente depois, solicitar a colação de grau.

Outro requisito comum é que o workshop ou a palestra tenham relação com a área de atuação da pessoa. Por exemplo, aulas de teatro não serviriam como atividade extracurricular na faculdade de Medicina. Já uma jornada acadêmica sobre saúde do coração valeria para o currículo. Conheça outros exemplos.

Eventos científicos

Semanas acadêmicas, congressos, seminários, simpósios e conferências são ótimas oportunidades de adquirir conhecimento qualificado em pouco tempo. Basta assistir a pelo menos 75% das palestras e, se for o caso, assinar as listas de presença distribuídas no local. Alguns desses eventos são gratuitos, o que facilita ainda mais o acesso.

Iniciação científica ou monitoria

Uma bolsa de iniciação científica ajuda na formação acadêmica de qualquer estudante. Essa é uma forma de aproximar-se da área de pesquisa, escrever artigos para publicações da áreae abrir caminho para uma pós-graduação. Além disso, os trabalhos desenvolvidos podem somar muitas horas complementares.
O mesmo vale para a monitoria. Nesse caso, o aluno auxilia o professor na preparação de aulas para uma disciplina específica. Também compete ao monitor ajudar colegas que tenham dificuldade em assimilar o conteúdo.

Workshops e minicursos

Cursos de extensão, oficinas e workshops são mais voltados ao mercado que à área acadêmica. O objetivo é desenvolver habilidades que não sejam trabalhadas tão a fundo no currículo regular da graduação.

Cursos de idiomas

Falar outras línguas é importante para ampliar possibilidades de atuação profissional. Por conta disso, quem se matricula num cursinho durante a graduação pode aproveitar esses estudos como atividade extracurricular na faculdade.

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