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Representada pela presidente Elizabeth Guedes, a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) foi uma das entidades convidadas pelo Movimento de Olho no Material Escolar para a audiência pública “Integração inteligente entre mercado de trabalho e expansão das graduações e do ensino técnico”.

O debate foi solicitado pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e realizado nesta quinta, 20, na Câmara dos Deputados.

Durante a reunião, a ANUP defendeu o desenvolvimento de uma política de Estado para a Educação que seja consistente e alinhada às demandas do mercado de trabalho, uma vez que, atualmente, a área é encarada como uma política de governo, mudando a cada administração.

“Cada governo que entra tem uma ideia, uma orientação, tem um autor predileto e tem uma forma de olhar a maneira de regular e de induzir a oferta de Educação Superior”, observou a presidente da ANUP.

A Associação também defendeu a necessidade de investimentos estratégicos na educação técnica, destacando que apenas uma pequena parcela dos jovens brasileiros opta por essa modalidade de ensino. “Nós não temos nem 5% dos nossos jovens realizando ensino técnico. Na Alemanha, por exemplo, são mais de 80%, pois lá essa modalidade de ensino faz parte da política de educação”, comparou.

Além de Elizabeth Guedes representando a ANUP, também participaram da audiência Mônica Vargas, superintendente de Atendimento do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE); Felipe Morgado, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Bruno Goytisol, diretor de Relações Governamentais da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Inês Pereira, gerente de Prospecção e Avaliação Educacional do Senac e representante do Sistema CNC/Sesc/Senac. Veja a íntegra no player abaixo!

O debate deixou evidente, ainda, a urgência de se criar um sistema robusto para coletar e analisar dados que subsidiem estratégias de integração entre a demanda por força de trabalho e a formação de profissionais. Por sua vez, a ANUP considera que o desenvolvimento de um sistema de avaliação mais eficaz e de apoio governamental à educação particular pode se somar a essas medidas.

“Nossa Lei de Avaliação tem 20 anos, o que significa que estamos olhando para o passado. Sem avaliação, não conseguimos mostrar ao Brasil a força da educação particular no país. Meu pedido é para que o parlamento imponha metas de avaliação e melhorias dos instrumentos de avaliação ao órgão regulador”, sugeriu a presidente da ANUP.

“O planejamento de cursos deve ser acompanhado de estratégias que visem aumentar a empregabilidade e a produtividade dos estudantes. Não há outra forma de o jovem progredir que não seja através do estudo”, acrescentou.

Foto: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados

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