O Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) e seu Fórum de Presidentes, composto pela Associação Brasileira das Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE), Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ABRUC), Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), Associação Nacional de Universidades Particulares (ANUP), Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG) e Fórum das Faculdades Comunitárias (FORCOM), enviou, nesta segunda-feira (29/3), ofício ao governador do estado de São Paulo, João Doria Junior, solicitando a inclusão dos professores da educação superior na próxima fase de vacinação, a ser iniciada em abril.
O documento expressa a perplexidade do grupo diante da ausência da previsão de vacinação dos professores das instituições de ensino superior, no anúncio do governador, em 24 de março, sobre o início da vacinação para os profissionais da educação do estado de São Paulo, a partir de 12 de abril. Vale destacar que os professores das instituições de ensino superior são aqueles que estão a preparar os futuros profissionais de saúde e outras áreas, e continuarão expostos aos riscos de contaminação durante os contatos com estudantes, trânsito de suas residências até a Instituição de Educação Superior e outros locais de densa aglomeração como transporte coletivo, rodoviárias, metrôs.
O Fórum de Presidentes do CRUB já havia enviado ao Ministério da Educação, em dezembro de 2020, o pedido de inclusão de todos os profissionais e trabalhadores da Educação na 1ª fase da vacinação, cuja recomendação poderia orientar as Unidades da Federação.
Dados recentes mostram que os jovens são um grupo relevante dos casos atuais de contaminação e de internações, e são, justamente, o público majoritário do ensino superior. Além disso, o Decreto nº 65.597, de 26 de março de 2021, publicado pelo governo de São Paulo, destaca a educação pública e privada, como atividade essencial em qualquer cenário da pandemia no estado.
Devido a todos estes fatores, as entidades que assinam o documento reiteram o pedido para que os professores da Educação Superior sejam comtemplados na próxima fase de vacinação, a ser iniciada em abril, no intuito de aumentar a imunidade e a segurança psicológica dos profissionais, seus familiares e toda a comunidade acadêmica.