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A visão de futuro após a universidade mudou muito nos últimos anos. Foi-se o tempo em que os sonhos dos recém-formados eram trabalhar em uma multinacional ou ter cargos de chefia em grandes empresas. A tecnologia e suas aplicações brilham aos olhos dos jovens, cada vez mais. E as universidades tem se preocupado e se preparado para atender aos anseios dessa parcela de estudantes, cada vez mais frequente.

Uma pesquisa divulgada, com exclusividade ao jornal Estado de S.Paulo, mostra que esses jovens estudantes começam a olhar para as “startups” com outros olhos – 37% dos alunos pesquisados demonstram interesse real em seguir carreira na área, seja abrindo ou trabalhando em empesas novatas de tecnologia. Esse levantamento feito pela Startup Spry ouviu alunos de faculdades de ponta do país. O resultado mostra que 21,3% dos entrevistados querem montar uma startup e 23.2% querem trabalhar em uma empresa desse tipo. Os jovens veem no empreendedorismo uma chance real de carreiras com desenvolvimento profissional, bons salários e maior qualidade de vida.

Apesar deste levantamento ser o primeiro do gênero no país, está em concordância com algumas estatísticas recentes. Segundo dados do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio ao Empreendedorismo – 36% dos jovens entre 18 e 34 anos buscavam no órgão informações sobre abrir uma empresa, ou já tinham negócios ativos.

E como as universidades tem se posicionado frente a essa nova realidade que vem se formando? O maior evento de inovação e empreendedorismo do Brasil – SciBiz Conference, realizado no último mês de fevereiro na USP, tratou entre outros, deste tema.

Além da produção de conhecimento científico, próprio das universidades, muitos pesquisadores têm defendido que as IES assumam um protagonismo mais efetivo no processo de desenvolvimento de novas tecnologias. A ideia é que a produção de conhecimento se transforme em produtos e serviços inovadores para atender a demandas da sociedade. É necessário aproveitar essa mudança de conceito, onde a inovação e tecnologia ganham cada vez mais força dentro do mundo acadêmico e mostrar que as Instituições de Ensino Superior têm toda a capacidade de assumir esse protagonismo e, junto com os jovens, transformar a realidade do nosso país.

Referência: ANUP com informações do Estado de S.Paulo e Jornal da USP

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