Nove das 28 cidades que o MEC selecionou para abrigarem novos cursos de Medicina foram consideradas “não satisfatórias” pela equipe técnica da pasta. Não cumpriam requisitos básicos, como dispor de um número mínimo de leitos ou de especializações.
No entanto, as cidades enquadradas entraram com recurso e, apesar da avaliação negativa inicial, acabaram aceitas. Assim, instituições privadas de ensino poderão abrir cursos nessas localidades. Os nove são Itacoatiara e Manacapuru, no Amazonas; Sorriso, em Mato Grosso; Iguatu, no Ceará; Codó, Santa Inês e Bacabal; no Maranhão; Goiana, em Pernambuco, e Estância, em Sergipe.
O resultado do edital sofreu críticas da Associação Médica Brasileira. Em nota enviada à coluna, a AMB “repudia veementemente a forma como o Ministério da Educação vem autorizando e liberando a implantação e o funcionamento de cursos de graduação”. A nota lembra ainda que “recentemente a comissão técnica nomeada pelo próprio MEC havia realizado visitas em vários municípios e negado a habilitação por haver encontrado muitos problemas de falta de infraestrutura”.