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No próximo dia 18 de dezembro, a partir das 19h, a UNIP Paraíso sedia o lançamento do livro “A lição de Antonella e outras histórias de amor – a origem do Instituto Mais Identidade”. A obra reúne relatos de superação de pacientes atendidos pelo Instituto Mais Identidade – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que presta, gratuitamente, serviço de reabilitação facial a indivíduos que sofreram mutilações em consequência de câncer, traumas ou doenças congênitas.

Entre as histórias, está a de Antonella, um bebê que viveu apenas cinco meses e deixou um legado eterno de amor, inclusão e esperança. Seu nome tornou-se um símbolo do propósito que orienta o Instituto Mais Identidade: reestruturar identidades, resgatar vidas e promover a reinserção social de pessoas com deficiência facial.

Se o lançamento do livro traduz o encontro da emoção e a força da resiliência, a programação da noite irá muito além. O evento contará com:

  • Mesa-redonda com pacientes do Instituto Mais Identidade compartilhando suas vivências e transformações;
  • Palestra “O poder do incômodo”, com o escritor e palestrante José Luiz Tejon que, aos 4 anos, teve o rosto queimado em um acidente doméstico, sofreu preconceitos pela aparência e se tornou doutor em Pedagogia da Superação;
  • Relato de caso com o casal Paulo Franco e Nathalia Quirino Franco que, de apoiadores do Instituto Mais Identidade, se viram do outro lado da história quando a segunda filha do casal – Antonella – nasceu sem os dois globos oculares e partiu aos cinco meses;
  • Apresentação musical Anjos entre nós, com os cantores Everson Nunes e Beatriz Santa Rosa, trazendo arte e emoção para o palco.

A participação é gratuita e aberta ao público, bastando, para isso, garantir a vaga por meio da inscrição neste link.

O Instituto Mais identidade e A lição de Antonella…”

Você pode nunca ter ouvido falar do Instituto Mais Identidade. Também pode nunca ter cruzado o caminho com uma pessoa sem o globo ocular, uma das orelhas ou que tem parte da face mutilada. São brasileiros que vivem à margem, escondidos e tentando passar despercebidos.

O Mais Identidade foi fundado em 2015 e reconhecido como OSCIP em 2019. Neste ano, conquistou o 1º Prêmio Merula Steagall no 11º Congresso do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), e em 18 de dezembro próximo reunirá, no Teatro da UNIP, pacientes, equipe, apoiadores, jornalistas, empresários e demais interessados em conhecer este, que é um projeto social de grande impacto, assim como participar do lançamento do livro, palestras e apresentações sobre o tema.

José Luiz Tejon ministrará a palestra O Poder do Incômodo em alusão ao seu livro que leva o mesmo nome. Tejon, aos 4 anos, teve o rosto queimado em um acidente doméstico, sofreu preconceitos pela aparência e se tornou doutor em Pedagogia da Superação. Além da tese pioneira, tem 10 livros solos publicados e dezenas de outros em co-autoria. “Toda pessoa tem condição de superar. A partir do incômodo, seja um trauma, uma deficiência, uma limitação, o ser humano é capaz de crescer. É preciso incômodo para se transformar e, até mesmo, sonhar. Não fazemos isso sozinhos. Essa conquista é sempre resultado de seres humanos que nos impulsionam, seja um familiar, um vizinho, um profissional ou uma instituição que nos acolhe, mas lembrando sempre da importância de devolver autonomia,” defende.

O que José Luiz Tejon vivenciou e comprovou em sua tese inédita de doutorado é o que o Instituto Mais Identidade atesta com a dedicação abnegada de profissionais com mais de três décadas de experiência e 200 de pacientes já atendidos, vindos de 13 estados do país. O trabalho de grande impacto científico e social da instituição sem fins lucrativos, incubado na Universidade Paulista (UNIP), impressiona. Não só a cada prótese facial produzida de forma personalizada com uso de smartphone e tecnologia 3D, mas pela atenção cuidadosa em garantir acolhimento para pacientes de outras regiões do país na capital paulista, atendimento psicológico, roda de conversa e acompanhamento de assistente social para ajudá-los a resgatar pequenas conquistas diárias.

Um exemplo simples: o cadastramento na plataforma “gov.br”, que conecta os cidadãos a inúmeros serviços públicos (identificação civil, carteira de habilitação, título de eleitor, etc.) não se completa, no caso de brasileiros que usam prótese facial, pois a plataforma não reconhece a leitura do rosto reconstituído. “Quem tem deformidades na face ou próteses enfrenta dificuldade até com ferramentas de tecnologia de reconhecimento facial, o que causa uma série de transtornos para ter assegurados direitos básicos”, comenta o psicólogo Nicolas Cohen, que faz parte da equipe do Instituto Mais Identidade.

 

O Instituto Mais Identidade e a Universidade Paulista – UNIP

Mais de 200 pacientes já foram atendidos gratuitamente pelo Instituto Mais Identidade. A Universidade Paulista – UNIP sedia as instalações do Instituto no campus Indianópolis, localizado na Zona Sul da capital paulista. O Mais Identidade conta com um Laboratório Digital e uma Clínica de Atendimento, que utiliza impressoras 3D para esculpir próteses a partir de modelos obtidos com fotografias digitais feitas com smartphones. Os pacientes têm suas imagens restauradas e a dignidade devolvida. O antes e depois são nítidos; as próteses são tão reais que parecem partes naturais do corpo.

Somente no ano passado, mais de 1.600 atendimentos foram realizados pela equipe multidisciplinar – que inclui cirurgiões-dentistas, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, designers e protéticos. Por trás de cada uma das 34 próteses entregues, há muitas mãos e dedicação. O Instituto conta com doações de pessoas, empresas e entidades parceiras, a exemplo do Instituto Bourbon, da empresa Neo Alumínio e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

A equipe multidisciplinar que abraçou essa missão está fazendo história. O projeto se tornou referência e atrai estudantes de mestrado e doutorado de várias partes do mundo interessados na tecnologia e na metodologia exclusiva associada a complexos procedimentos cirúrgicos e protéticos. “Nosso Método +ID revolucionou a forma de produzir próteses faciais, reduzindo tempo e custo de fabricação, criando modelos digitais por meio de escaneamentos de fotos obtidas por um telefone celular”, destaca Rodrigo Salazar, especialista em reabilitação e tecnologia do Instituto Mais Identidade.

Câncer é principal causa das mutilações faciais

No Brasil, ocorrem mais de 30 mil casos de câncer na região da cabeça e pescoço por ano. E não estão incluídos nesta estatística pacientes vítimas de acidentes e outras formas de traumas. Com 180 páginas, o livro “A lição de Antonella e outras histórias de amor” – a origem do Instituto Mais Identidade expande a visibilidade para o preconceito e dificuldades enfrentados por brasileiros com deformidades faciais mostrando um caminho possível para que eles possam viver com dignidade. “São pessoas que vivem à margem da sociedade, com vergonha das mutilações, enfrentando estigma e preconceito. Pacientes que apresentam limitações funcionais importantes, como dificuldade na fala, alimentação, visão e sociabilidade. Quando recebem a prótese, retomam a vida com plenitude”, comemora o cirurgião-dentista e presidente do Instituto Mais Identidade Luciano Dib.

Nas entrelinhas, o legado de especialistas com reconhecimento internacional que resgata identidades, devolve sorrisos. Todo atendimento é gratuito graças a doação de pessoas físicas e empresas que também se sensibilizam com a causa.

Participe dessa noite especial e viva histórias que inspiram e transformam. Garanta a sua presença, inscreva-se aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo UNIP-Objetivo

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