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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) recebeu apoio da CAPES para analisar o risco de transmissão do vírus SARS-CoV-2 entre animais e humanos. O projeto foi aprovado pelo Programa de Combate a Epidemias da Fundação.

Amauri Alfieri, pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UEL, que coordena o trabalho, explicou que o objetivo é investigar “o papel do homem na infecção de animais pelo SARS-CoV-2 e o potencial dos animais na transmissão do vírus ao ser humano”, sob o modelo da Saúde Única.

Para isso, vêm sendo coletadas, em diversas cidades paranaenses, amostras biológicas de animais cujos tutores estejam em isolamento domiciliar, depois de receberem o diagnóstico da COVID-19. Para o colhimento das amostras dos animais domésticos, as Secretarias Municipais de Saúde fornecem o referencial de tutores em regime de isolamento por diagnóstico positivo para a COVID-19. Já para monitorar a possível ocorrência em populações de animais silvestres, as espécies mortas por atropelamento ou em reabilitação em centros especializados também estão sendo amostrados.

Para executar a pesquisa apoiada pela CAPES, foi formada a Rede Paranaense para Estudos com o SARS-CoV-2 em Animais. Coordenada pela UEL, a rede é composta pelas universidades Paranaense (Unipar) e Pitágoras (Unopar), as federais do Paraná (UFPR) e da Integração Latino-Americana (Unila), as estaduais de Maringá (Uem), do Norte do Paraná (Uenp) e do Centro-Oeste (Unicentro) e o Parque Nacional do Iguaçu (ICMBio).

O coordenador ressaltou que o projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua). Por envolver entrevistas com tutores COVID-19 positivos, também foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (CEP) da Universidade Estadual de Londrina.

 

Fonte – CCS/CAPES

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