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Na última quinta-feira, 10, a ANUP participou de uma audiência pública, na Comissão da Pessoa com Deficiência, da Câmara, que debateu as condições de acessibilidade na prova do Enem 2019. Participaram da audiência representantes do Inep, Ministério da Educação, e organizações representativas das pessoas com deficiência.

A audiência discutiu os avanços e os desafios que as pessoas com deficiência enfretam na prova que garante a entrada no ensino superior. MEC e Inep afirmaram que a maior parte das demandas já está atendida e que estuda outros recursos de acessibilidade e até a capacitação de profissionais para atender aos candidatos.

Só neste ano, 37 mil participantes tiveram o pedido de algum recurso acessível homologado pelo (Inep), responsável pela elaboração, aplicação e correção das provas.

Recursos – O Enem oferece 15 tipos de recursos de acessibilidade para atender os participantes, incluindo auxílio para transcrição, tradutor-intérprete de Libras, prova em braile e ampliada, tempo adicional e videoprova em Libras, que passou a ser ofertada em 2017, quando o tema da redação do exame foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, promovendo um amplo debate sobre o assunto. 1.363 participantes farão videoprovas em Libras nesta edição do Enem e 14,8 mil terão tempo adicional para finalizar a prova. Para atender quem precisa de auxílio para leitura, o Inep terá mais de 6 mil ledores de provas.

Novidade – Pela primeira vez em 2019, surdos, deficientes auditivos e surdocegos puderam indicar, durante a inscrição, o uso do aparelho auditivo ou de implante coclear, o que melhora o atendimento ao participante no dia da prova. Para 2020, uma comissão de especialistas estuda a elaboração de uma cartilha de redação para quem tem autismo, dislexia e surdez.

Referência: ANUP com informações do Inep

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