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Na última segunda, 28, a ANUP (Associação Nacional das Universidades Particulares) realizou o seminário “IA na Educação: inovação, regulação e diálogo entre setores”, em formato híbrido, em São Paulo.

O evento, realizado em parceria com a Abraspe (​​Associação Brasileira de Sistema de Ensino e Plataformas Educacionais), Abreduc (Associação Brasileira da Educação Básica de Livre Iniciativa) e apoio da Cogna Educação, reuniu parlamentares, especialistas, representantes do setor particular e membros do CNE (Conselho Nacional de Educação) para debater os desafios e oportunidades da inteligência artificial (IA) na educação básica e superior.

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Com dois painéis temáticos e uma programação marcada pela diversidade de perspectivas, o seminário teve como objetivo promover uma reflexão conjunta sobre os impactos da IA no processo educativo, as possibilidades de personalização da aprendizagem e os caminhos para uma regulação equilibrada e responsável da tecnologia no setor.

A atividade contou com a participação dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), deputada federal Adriana Ventura (NOVO-SP) e deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que contribuíram com visões complementares sobre o papel do Congresso Nacional na construção de uma legislação moderna e inclusiva.

Durante o Painel I, intitulado “Personalização da Aprendizagem com IA: aplicações, limites e impacto nos estudantes”, a deputada Adriana Ventura defendeu a valorização dos profissionais da educação frente às novas tecnologias:

“A inteligência artificial é uma aliada poderosa da aprendizagem, mas precisamos garantir que nossos professores estejam preparados para usá-la com responsabilidade, senso crítico e foco na aprendizagem de qualidade”, destacou.

Também participaram da mesa o conselheiro do CNE Celso Niskier, o CEO da CertifikEDU Luciano Sathler, e o vice-presidente de Tecnologia da Cogna, Igor Freitas.

No Painel II, com o tema “Competências, preparação e responsabilidade dos educadores e das instituições de ensino na era da IA”, o deputado Reginaldo Lopes destacou a importância de uma regulação que acompanhe os avanços tecnológicos sem limitar o desenvolvimento do setor.

“Nosso foco é construir uma legislação que não engesse o avanço tecnológico, mas que ofereça diretrizes claras, com um prazo razoável de adequação, permitindo que a revolução da IA ocorra de forma ética, inclusiva e segura”, afirmou o parlamentar.

Também integraram o painel a conselheira do CNE Mônica Sapucaia, o advogado Henrique Lago (Mattos Filho Advogados) e o presidente da ABREDUC, Marcos Raggazzi.

Os presidentes das três entidades parceiras na realização do evento, Juliano Girebeler (ANUP), Mario Ghio (Abraspe) e Marcos Raggazzi (Abreduq), acompanharam os debates e apresentaram a visão das instituições que dirigem sobre o papel da IA no presente e no futuro da educação brasileira.

Para Juliano Griebeler, o seminário cumpriu o papel de promover um ambiente de diálogo qualificado entre diferentes setores:

“A expectativa é de que existam regulações nas tecnologias, mas sem comprometer a inovação. Esse espaço aqui, com o debate dos reguladores, foi um grande aprendizado institucional. Que o Brasil continue avançando, mesmo com o tempo da democracia, em uma regulação que não iniba o progresso, levando em consideração a necessidade de investimento, inclusão e financiamento”, frisou.

O seminário reforçou o compromisso da ANUP com o desenvolvimento de políticas públicas que acompanhem as transformações tecnológicas no setor educacional, promovendo inclusão, qualidade e responsabilidade na adoção de novas ferramentas.

Fotos: Edu Tarran 

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