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A nova legislatura do Congresso tomou posse no último dia primeiro de fevereiro. Dos 513 deputados eleitos, 244 estão em seu primeiro mandato. Como é o caso da deputada Luisa Canziani. Ela é a parlamentar mais nova, em idade, a assumir no Congresso nessa legislatura, assim como é a mais nova a se eleger em sua cidade. Ela adianta que pretende pleitear uma vaga na Comissão de Educação da Câmara Federal.
A ANUP está conversando com alguns desses novos parlamentares para saber o que pensam e como vão atuar em relação as bandeiras que a Associação defende.

Anup: Qual será seu principal foco de atuação na Câmara dos Deputados?

L.C: Minha bandeira e o meu foco de atuação, aqui em Brasília, é a educação. Estou na vida pública para trabalhar pela educação no nosso país e trabalhar por uma educação aliada à tecnologia da informação, com novos modelos de ensino, uma escola conectada, uma educação que prepare nossos filhos para profissões que ainda nem existem.

Anup: Um dos temas que está sempre em discussão no Congresso Nacional são questões relacionadas à educação a distância. Qual o seu posicionamento sobre a EaD?

L.C: Na minha visão a educação a distância é um bom instrumento para que a gente consiga democratizar o ensino. Nós vivemos em um mundo totalmente digital, nossas relações hoje se dão muito pelas mídias sociais, pela internet, pelo meio digital. Então, eu acredito que a tecnologia aliada à inovação é um instrumento muito importante na propagação do ensino. Claro que nós temos que tomar algumas cautelas em relação a educação a distância para a educação básica, mas eu acredito que seja um instrumento importante na promoção do ensino, de forma geral.

Anup: A deputada acha viável cobrar mensalidades nas universidades públicas?

L.C: Eu acho que quem tem uma condição financeira boa, estável tem, sim, que arcar com os custos de uma universidade. Então, na minha visão, a cobrança de mensalidade para determinadas pessoas que tenham faixa financeira acima da média deve, sim, acontecer.

Anup: Para encerrar, o que a deputada pensa sobre o papel do financiamento estudantil?

L.C: Sou totalmente favorável ao financiamento estudantil. É um grande instrumento para que jovens, que não tenham condições de arcar com uma universidade, cheguem até o ensino superior e consigam melhorar a sua vida. Aqui, lutaremos para que o Fies permaneça e seja aprimorado.

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