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Os cursos à distância no país receberam mais matrículas do que os presenciais, tanto na rede pública quanto na privada, em 2020. Foram mais de 3,7 milhões de matrículas registradas, sendo que mais de 2 milhões (53,4%) optaram por EAD e 1,7 milhão (46,6%), pelos presenciais. Os números são do Censo da Educação Superior 2020, divulgado na última sexta-feira (18/2).

Flexibilidade de estudo e mensalidades mais baixas são os principais benefícios para quem procura pela modalidade EAD. A pandemia pode ter sido um dos motivos para o aumento nos cursos virtuais. Em 2020, 3,7 milhões de estudantes começaram uma faculdade. No mesmo ano, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas das quais 1,2 milhão são de concluintes.

No Brasil, ainda conforme o Censo, existem 2.457 instituições de educação superior. Dessas, a maioria, 2.153 (87,6%), é privada e na rede pública o total é de 304 (12,4%). Para o diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, o resultado mostra a força da educação a distância, o investimento do setor em tecnologia e a melhor aceitação da sociedade a essa modalidade. “Com isso, nós ganhamos mais flexibilidade e mais alcance para educação superior”.

Censo da Educação Superior

O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O documento traz dados sobre as instituições que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

O Censo subsidia a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas da educação superior e contribui para o cálculo de indicadores de qualidade como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Fonte: Metrópoles

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