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Foram encerradas pelo Ministério da Educação (MEC) na última quinta, 20, em encontro híbrido, as discussões do Grupo de Trabalho (GT) de Medicina, criado com o objetivo de subsidiar a edificação da política de formação médica e as ações regulatórias para a autorização de cursos de medicina no país.

Entre os integrantes do GT, a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) foi representada pelo Dr. Silvio Pessanha, coordenador da Rede ANUP de Educação Médica.

Segundo ele, durante as reuniões semanais de trabalho (o GT havia sido interrompido e foi retomado por solicitação do ministro Victor Godoy em abril deste ano), foi possível debater extensivamente sobre a situação da regulação dos cursos de Medicina e os critérios de qualidade que se vislumbram como ideais para um novo modelo de avaliação e monitoramento desses cursos.

De acordo com Pessanha, foram oito semanas de trabalho que resultaram em 17 tópicos que reúnem desde o perfil ideal de docente até a infraestrutura necessária para o adequado funcionamento de um curso médico. Tudo foi costurado para que os órgãos de governo disponham de insumos para tomar as melhores decisões.

“A ANUP exerceu um papel muito importante no GT. Fomos muito propositivos e levamos propostas concretas, com base na experiência das diversas escolas de Medicina que integram a Rede de Educação Médica e possui representantes no país inteiro. O saldo é que fizemos uma importante contribuição para uma nova política regulatória para a Medicina”, explica.

Além do Dr. Pessanha, participaram das discussões do GT, coordenado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), a Presidente da ANUP, professora Elizabeth Guedes, representantes do próprio MEC, do Conselho Federal de Medicina, de entidades de classe de profissionais e docentes da área, além de outras associações que representam as Instituições de Ensino Superior (IES) que ofertam o curso.

“O Ministério da Educação, em especial a Seres, na pessoa da secretária Diana Azin e do diretor Hudson Palhano, está de parabéns pela iniciativa de ter constituído esse GT. Temos certeza de que as contribuições da ANUP foram de grande valia para que o MEC possa estabelecer novos critérios de qualidade para o acompanhamento das escolas médicas do país”, ressalta.

Em seu site, o MEC informa que as discussões se deram também em torno de temas importantes para a elaboração de um diagnóstico acerca do ensino de Medicina no Brasil, como cenário atual de educação médica no país; distribuição territorial dos egressos; verificação da qualidade do ensino e corpo docente nos cursos de graduação em Medicina; hospitais de ensino; vinculação a programas de residência médica; ensino híbrido, entre outros.

O ministro Victor Godoy disse, ainda, que as contribuições auxiliarão no desenvolvimento de políticas públicas efetivas, melhor distribuição de vagas e oferta de qualidade dos cursos de Medicina, com foco na garantia da qualidade na formação médica no país.

Remodal