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Na próxima semana, o Ministério da Cidadania realiza, em Brasília, o Seminário Internacional da Primeira Infância, nos dias 12 e 13 de março. O evento contará com a presença do economista James Heckman, prêmio Nobel, em 2000. A vice-presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Elizabeth Guedes, também participará como debatedora do painel Inovações – O papel da Iniciativa Privada.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, falou sobre o seminário e sobre a importância dos estímulos para o desenvolvimento da criança, na primeira infância. “Nós vamos ter aqui, em Brasília, um grande seminário internacional que virão pesquisadores do mundo todo, pessoal da área de neurociência, neurocirurgiões e economistas, que vão trazer aqui o resultado dessas pesquisas mostrando, inclusive nos ajudando a pensar, como melhorar, como aperfeiçoar a qualidade do programa”, disse ele.

O economista James Heckman, por exemplo, acompanhou uma população de crianças que vão para a vida adulta. Ele mostrou que essas crianças que tem programa de apoio de estímulo têm um desenvolvimento muito melhor, uma renda muito maior, menos ocorrências policiais e necessitam menos de assistência social.

O ministro Osmar Terra falou ainda sobre o programa Criança Feliz e a expectativa de sua ampliação, possibilitando que mais famílias em situação de vulnerabilidade sejam atendidas; “Estamos chegando a 500 mil crianças sendo atendidas em casa, toda semana, por visitadores, monitores, acompanhas por supervisores e passando um protocolo específico de estímulos testados cientificamente, que dá resultado. Avalizado pela OMS, pelo UNICEF e que está sendo aplicado nessa escala. Nós queremos chegar esse ano a 1 milhão de crianças e chegar no final desse governo aos 3 milhões de crianças atendidas, filhas do bolsa família que estão nessa faixa de idade que vai até os 2 anos de idade”, explicou ele.

Osmar Terra ainda ressaltou a importância das universidades se debruçarem sobre o tema da primeira infância e participarem ativamente desse projeto. Para ele as universidades podem ajudar na avaliação dos programas e na pesquisa. “A universidade tem um papel extraordinário e eu fico muito grato a Anup por ter assumido esse protagonismo”, finalizou.

Referência: ANUP

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