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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na manhã desta quinta-feira,12, os resultados de dois índices importantes na avaliação da qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior no Brasil: o Conceito Preliminar dos Cursos (CPC) e o Índice Geral dos Cursos (IGC), que integram o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes).

Os indicadores são produzidos a partir dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado anualmente pelo Instituto. Os índices classificam os cursos e instituições em uma escala de 1 a 5, onde 5 é a nota máxima. Para o cálculo do CPC são considerados o Conceito Enade, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado, o corpo docente e percepção dos estudantes sobre seu processo formativo.

Já o IGC é o indicador que avalia a instituição. Dessa forma são considerados a média dos CPCs do último triênio do Enade (2016, 2017 e 2018), relativos aos cursos avaliados da instituição; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES, na última avaliação trienal disponível; e distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.

A divulgação do CPC e do IGC encerra o ciclo de apresentação de resultados do Enade 2018. Os dados coletados ajudam a definir parâmetros e políticas públicas para a educação superior.

Na edição de 2018, 8.520 cursos tiveram CPC. Destes, 847 ficaram com notas consideradas baixas (1 e 2) e 149 obtiveram nota máxima (5). Dos cursos avaliados apenas 1,7% ficaram com conceito máximo. Outros 31,7% obtiveram conceito 4. A maioria dos cursos, 56,6%, obteve conceito 3 e apenas 0,4%, conceito 1, o menor na escala de qualidade.

Já em relação ao IGC, 2.052 instituições foram avaliadas e apenas 2% delas tiveram nota máxima (5). A novidade desta edição foi o percentual de cursos de ensino a distância (EaD) com nota máxima, 2,7%, contra 1,6% dos cursos presenciais.

O índice demonstra uma melhora em relação à última avaliação, realizada em 2015, onde apenas 1,2% das instituições conseguiram a nota máxima.

A cada ano um grupo diferente de cursos é avaliado. Em 2018 foram os seguintes cursos: administração; administração pública; ciências contábeis; ciências econômicas; design; direito; jornalismo; psicologia; publicidade e propaganda; relações internacionais; secretariado executivo; serviço social; teologia; turismo; tecnologia em comércio exterior; tecnologia em design de interiores; tecnologia em design de moda; tecnologia em design gráfico; tecnologia em gastronomia; tecnologia em gestão comercial; tecnologia em gestão da qualidade; tecnologia em gestão de recursos humanos; tecnologia em gestão financeira; tecnologia em gestão pública; tecnologia em logística; tecnologia em marketing e tecnologia em processos gerenciais.

Para consultar os resultados dos índices das universidades privadas clique no arquivo: IGC_2018 UNIVERSIDADES PRIVADAS

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