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O Unilasalle-RJ lançou este semestre o Programa das Atividades Integradoras (AIs), que tem a missão de proporcionar aos universitários uma visão ampliada de mundo, com a proposta de soluções por parte deles para as mais variadas necessidades percebidas nas comunidades em que estão inseridos. Ao longo da graduação, os estudantes irão cursar em turmas mistas (reunindo alunos de várias áreas) até 10 atividades (no caso daqueles que passam 5 anos na instituição) ou 8 delas (no caso das graduações com 4 anos de duração). O uso de metodologias colaborativas será estimulado.

Na Atividade Integradora X, por exemplo, os estudantes irão relacionar conhecimentos sobre o Direito à Cidade com as suas áreas de formação, vivendo experiências de contato com populações marginalizadas que possuem este direito violado. Assim, espera-se que eles sejam capazes de pensar/atuar criticamente na utilização e apropriação do espaço público.

“A formação integral é muito falada no Ensino Superior, mas, muitas vezes, acaba não sendo executada; a Educação Básica parece conseguir tangibilizá-la melhor”, pontua Regina Helena Giannotti, pró-reitora acadêmica e responsável pelo novo Programa de Atividades Integradoras do centro universitário. “De alguma maneira, precisamos desenvolver em nossos estudantes uma visão mais ampliada da realidade em que estão inseridos, para que eles possam ser os agentes de modificação desta realidade a partir do conhecimento que acumulam no Unilasalle. Não se trata somente de transmitir um conteúdo que fará a diferença na vida do aluno, mas estimular a postura, a atitude que eles irão incorporar e refletir em suas ações”.

O formato das Atividades Integradoras atende ao previsto na Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, em que o Ministério da Educação estabelece diretrizes para a Extensão universitária. Uma delas é a obrigatoriedade de que 10% da carga horária curricular dos cursos de graduação seja destinada a atividades de Extensão, exatamente como passam a ser as AIs lassalistas a partir de agora.

As atividades contarão com encontros ao vivo para o acompanhamento das ações e terão espaço só para elas no Google Classroom. Um professor facilitador será responsável por fomentar discussões e parcerias entre os estudantes para a construção de um produto final em cada atividade. O intuito é que os até 100 alunos inscritos em cada disciplina proponham soluções sempre tendo como objeto uma situação problema vivida no entorno. Nesse percurso, os graduandos irão se familiarizar com brainstormingJamboards (quadros interativos), mapas conceituais, produção de conteúdo multimídia (vídeos, podcasts, conteúdo, design), metodologias ágeis como o Scrum e o Kanban, além do design thinking. “Queremos que o aluno se sinta desafiado para se envolver com o que foi sugerido, estando predisposto a agir”, sintetiza Regina Giannotti.

 

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