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Um acordo de cooperação técnica entre a Associação Nacional das Universidades Particulares e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos quer desenvolver uma disciplina de inteligência emocional a ser ofertada às universidades. Na última semana, representantes da ANUP e do Ministério se reuniram para acertar os detalhes deste acordo de cooperação. O objetivo é tratar da prevenção ao suicídio e a automutilação sem intenção de morte.

O acordo envolve a capacitação de professores da rede básica de ensino e a introdução da discussão sobre inteligência emocional nos currículos dos cursos de graduação, em especial os de formação de professores.
Assim como o Ministério da Mulher tem tratado esse tema como prioridade, a ANUP também tem realizado ações sobre o tema, como o primeiro webinar promovido pelas Redes Anup Social, que abordou a vulnerabilidade emocional dos estudantes. A Associação defende também uma participação mais ativa das universidades na prevenção ao suicídio e combate a automutilação sem intenção de morte.

O início da oferta da disciplina deve ficar para o segundo semestre deste ano e o objetivo, segundo a presidente da ANUP, professora Elizabeth Gudes, é ter estratégias para estimular alunos a lidarem com conflitos e frustrações e, com a isso, evitar casos de suicídio e automutilação.

Segundo a presidente da ANUP, ainda não há definição de todos os assuntos que serão tratados na disciplina, mas a ideia é ajudar o estudante a enfrentar problemas do cotidiano “Fazer uma disciplina de inteligência emocional pode ajudar os jovens a enfrentar a insegurança, a ser resiliente, a desenvolver pensamentos positivos, a ter empatia pelo próximo e aprender a conviver com a diferença”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, em 2016, 11.433 mortes por suicídio.

Referência: ANUP

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