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Espaços de trabalho que mesclem a cultura física com o digital. Essa é a visão de Roberto Valério, diretor presidente da Kroton, para o futuro dos escritórios. O modelo, chamado por ele de “phygital”, abrange um conceito de espaço pensado para a experiência do funcionário, mas que se adapte ao modo e local de trabalho adequado a cada realidade e produtividade.

A Kroton, braço da Cogna que atende o mercado de ensino superior, é dona de instituições como as faculdades Anhanguera, Unopar e Pitágoras. Liderada por Valério, a empresa tem sete marcas espalhadas pelo país, atendendo mais de 920 mil estudantes no Brasil. Com forte presente no ensino à distância, a Kroton já enxerga no phygital a oportunidade de retornar aos escritórios da companhia de maneira diferente.

Segundo o executivo, serão três modelos: o primeiro, híbrido, permitirá o contato no escritório em períodos alternados com o home office; o segundo consiste em modelo 100% remoto ; o terceiro é o tradicional presencial , mas para as áreas estratégicas. Na prática, o novo jeito de trabalhar da Kroton deve acontecer após a vacinação contra a covid. “Para viabilizar esses caminhos, realizamos investimentos na jornada do colaborador junto ao time de tecnologia. Uma das principais mudanças foi transformar a nossa plataforma de serviços dentro do escritório, que agora passa a ser um símbolo da nossa cultura, fazendo com que o local de trabalho seja tanto digital quanto físico”, explica o diretor presidente da Kroton.

Para a nova realidade de trabalho pós-pandemia, Valério considera essenciais aspectos como saúde e segurança, que ganharam ainda mais atenção durante o isolamento. Tudo isso, claro, mantendo a busca pelo conforto, praticidade e informalidade – fundamentais para a produtividade, destaca o executivo. “As pessoas querem se sentir seguras na medida em que estão voltando aos seus ambientes de trabalho, seja num modelo presencial ou híbrido. Compreender os elementos que ajudam a proporcionar essa segurança faz parte da jornada de experiência de cada colaborador, que prezamos muito e estudamos com afinco”, explica.

E para entender tais elementos, a empresa foi a fundo. A companhia, que conta com cerca de 17 mil colaboradores, fez uma análise na qual estabeleceu oito personas – do professor ao alto executivo. Com os resultados, a área de Gente e Cultura criou 20 novos produtos de RH lançados para os funcionários. Para esse ano, a expectativa é desenvolver mais 30.

Tecnologias como People Analytics, Healthcare Analytics lançam mão da inteligência de dados para otimizar a tomada de decisões da liderança e entender a saúde dos colaboradores, por exemplo. “Conforme os colaboradores se sentem atendidos pela empresa nessas soluções em seus ambientes de trabalho, o nível de satisfação evidentemente é maior, com um engajamento também mais forte com a empresa. Todos ganham”, conta Roberto Valério.

Fonte: Revista Época Negócios Online

 

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