Notícias

Img

Esta semana acontece no Brasil e em outros 170 países a Semana Global do Empreendedorismo que busca difundir e promover o empreendedorismo no mundo todo. Este ano o foco do evento é o jovem empreendedor. Segundo uma pesquisa feita pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), de cada três jovens, dois sonham em empreender. Mas as motivações que levam esse público a abrir o próprio negócio vão além da questão financeira, eles querem também contribuir com o desenvolvimento da sociedade e com a solução dos problemas sociais. Diante dessa perspectiva nasce o empreendedorismo social.

O termo “empreendedorismo social” foi utilizado pela primeira vez em 1972 nos EUA por Bill Drayton – Fundador e Presidente da Ashoka, uma organização mundial, sem fins lucrativos, fundada em 1980 e pioneira no campo da inovação social, trabalho e apoio aos empreendedores. O empreendedorismo social se caracteriza pela criação de produtos e serviços que tem como foco principal a solução ou redução das desigualdades sociais, de problemas em áreas como educação, saúde, alimentação, moradia, meio ambiente e transformação da comunidade.

Se por um lado as empresas tradicionais desenvolvem campanhas sociais em datas comemorativas, os empreendimentos sociais já desenvolvem produtos e serviços específicos para resolver questões sociais ou ambientais. Para o coordenador de Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios, ENIMPACTO, Lucas Ramalho, o empreendedorismo social pode ajudar a mudar a vida de muitas famílias, como é o caso do MoraDigna, www.moradigna.com.br, que oferece serviços de reforma residenciais a baixo custo a moradores de comunidades na cidade de São Paulo. (mais informações sobre esse projeto no vídeo).https://youtu.be/lmNoLwbt15o

A gerente de responsabilidade social da Anup, Júlia Jungmann ressalta a importância das instituições de ensino superior na promoção de negócios de impacto e do empreendedorismo social. “Não há dúvida de que as instituições de ensino superior possuem um papel fundamental na disseminação dos negócios de impacto, pois é através da sua atuação nesse sentido, que pode ser formada uma geração de profissionais conscientes da possibilidade de empreender causando impacto social, através de modelos econômicos rentáveis”, argumentou

O coordenador da ENIMPACTO também defendeu que as instituições de ensino superior fomentem o empreendedorismo social “Se as universidades se debruçam sobre esses assuntos, se são geradas pesquisas sobre isso, se os alunos são listados a pensar e atuar inclusive com essa nova forma de fazer empreendimento isso vai ser bom para todo o país”, concluiu.

Remodal