Desde março, início da crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19, todas as escolas do país estão fechadas. A medida foi tomada para conter a disseminação do novo coronavírus.

Em julho, o Ministério da Educação, Mec, publicou portaria com diretrizes para o retorno às aulas presenciais. Entre elas, estão uso de máscaras, distanciamento social de 1,5 metro, reuniões on-line e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco.

O protocolo com medidas de biossegurança foi elaborado por uma equipe multidisciplinar para auxiliar as instituições de ensino com normas protetivas individuais e coletivas, em áreas comuns como salas de aulas, transporte coletivo e atividades laborais, entre outras.

Alguns estados como o Amazonas e Maranhão, já retornaram às aulas presenciais em escolas particulares e em algumas estaduais. No Distrito Federal, escolas públicas reiniciarão, de forma gradual, a partir do dia 31 de agosto. A Universidade de Brasília, UnB, voltou às atividades de forma remota. As instituições privadas aguardam decisão da justiça para a retomada do ensino.

Para que o retorno das aulas presenciais seja permitido na capital do país, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, MPDFT, exige que o governo comprove a redução da curva de contaminação da covid-19 no DF.

A presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Elizabeth Guedes, em entrevista a uma emissora de televisão, ressaltou que as instituições particulares estão preparadas para a reabertura: “No momento em que o Poder Público faça a liberação, nós precisamos que a sociedade confie em nós. Que traga alunos e professores, para os nossos campos e para a experiência de aprendizagem que deve continuar.”