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Na última semana a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou um novo modelo de concessão de bolsas de estudo para programas de pós-graduação stricto sensu. O cadastro das instituições de ensino superior para o novo modelo de concessão de bolsas começaria na última sexta-feira, 6, mas a Coordenação comunicou o adiamento das inscrições. Em nota, a autarquia afirma que o prazo será aberto nas próximas semanas.

Segundo a instituição, o novo modelo tem como objetivo corrigir distorções na distribuição do benefício e valorizar os cursos com melhor desempenho acadêmico e aqueles oferecidos em municípios com menor desenvolvimento humano.

Entre os objetivos da mudança está atingir meta do Plano Nacional de Educação de titular 25 mil doutores por ano até 2024. Os cursos de doutorado receberão mais bolsas do que os de mestrado, uma vez que a meta para o mestrado, de titular 60 mil anualmente, já foi superada.

O modelo, que será implementado de forma gradativa, prevê que o número de benefícios a ser concedido para cada curso será obtido pelo resultado da multiplicação de valores de referência de concessão de bolsas por pesos associados ao IDHM e à titulação média de estudantes. Com a implementação gradativa do modelo, nenhum curso perderá ou ganhará um número de bolsas superior a 10% de sua concessão atual, exceto cursos de nota 6 ou 7, cujo limite de ganhos poderá chegar a 30%.

Os estudantes que já têm bolsas de estudo não serão atingidos. As regras valem para as vagas que estão desocupadas ou cuja previsão de conclusão de pesquisa seja este ano. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

Referência: ANUP com informações da CCS/CAPES

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