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De cem mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-graduação ofertadas para programas científicos nas universidades, 2,7% serão congeladas. A decisão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), anunciada nesta terça-feira, 4 de junho, leva em consideração o baixo rendimento de cursos ao longo dos últimos dez anos.

São situações como a de cursos com duas avaliações nota 3 consecutivas e cursos avaliados com nota 4 e que caíram de qualidade.

Quem já recebe o benefício não será afetado e, portanto, terá a cobertura da bolsa durante todo o curso. “O impacto para os bolsistas é zero. Todos os bolsistas em vigor permanecerão com suas bolsas, seja no Brasil ou no exterior”, garantiu Anderson Correia, presidente da Capes, durante entrevista coletiva concedida na sede da instituição, em Brasília, na tarde de hoje.

Ribeiro explicou que o bloqueio, cujo foco são novas bolsas, será feito de forma gradual, respeitando critérios de qualidade e eficiência, além da inserção internacional dos pesquisadores e alunos.

Cada aluno de mestrado recebe, por exemplo, R$ 1,5 mil durante os estudos, e de doutorado, cerca de R$ 2 mil. Com o bloqueio, a Capes deixará de desembolsar R$ 4 milhões com bolsas que têm baixa produtividade científica.

Referência: Ascom/MEC

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