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No próximo domingo (3) mais de 5 milhões de estudantes farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame é o principal acesso para o ensino superior no Brasil.

Todas as universidades federais do país usam o Enem de alguma forma, seja como processo seletivo único, seja como uma das formas de admissão. Para ingressar em instituições públicas federais, estaduais e municipais, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ocorre duas vezes por ano, é uma das principais formas de acesso.

As instituições privadas também admitem estudantes com base na nota do Enem, seja por meio de programas do governo federal, seja por processos próprios. As notas do Enem ainda ajudam a concorrer a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Mas o desempenho na prova também pode ajudar quem quer cursar uma graduação fora do Brasil. Em Portugal, o exame é aceito como forma de ingresso em 42 instituições de ensino.

O exame que é aceito como ingresso em instituições de ensino superior desde 2009, deve passar por mudanças. Esta será a última edição do Enem inteiramente de papel. A partir do ano que vem, a prova começa a ser aplicada, ainda em versão teste, digitalmente. Até 2026, as provas deverão ser todas feitas pelo computador. Com isso, a intenção é que o exame seja aplicado mais de uma vez por ano.

A prova também deverá ser reformulada para atender ao novo ensino médio, que ainda está em fase de implementação. Pelo novo modelo, os estudantes terão uma formação comum, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e poderão, no restante da formação, escolher uma especialização por itinerários formativos. Os itinerários são: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico.

A intenção é que, quando o modelo estiver em prática, o que deverá ocorrer em 2021, o Enem também se adeque, passando a oferecer várias opções de prova para cada itinerário escolhido pelo estudante, além de avaliar a parte comum.

Referência: Anup com informações da Agência Brasil

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