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As profissões nas áreas de educação e saúde são as que mais devem crescer nos próximos 20 anos. A projeção foi feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em um trabalho intitulado “O Futuro do Trabalho na América Latina”. O estudo mostra que o Brasil vai precisar de 10 milhões de profissionais nas áreas de Educação e Saúde até 2040. O levantamento identificou a necessidade de 4 milhões de professores, 1 milhão de médicos e 4,5 milhões de enfermeiros nos próximos 20 anos, no país.

Esta nova realidade se dá, principalmente, em função do crescimento do emprego em ocupações sociais no Brasil, que teve uma aceleração acentuada, a partir de 1990, chegando a atingir 9% do emprego total em 2010, segundo o estudo. O trabalho do BID aponta ainda os principais desafios para esses dois segmentos: a capacidade de interagir com a tecnologia, bem como as habilidades sociais, como a capacidade de trabalhar em equipe e gerar confiança.

Para o BID, o crescimento dessas profissões é atribuído à dificuldade para automatizar as atividades feitas por seus profissionais, ao envelhecimento populacional e ainda ao potencial de aumento de matrículas no sistema educacional.

Segundo a publicação, na América Latina serão necessários 10,3 milhões de professores, 2,4 milhões de médicos e 6,2 milhões de enfermeiros, até 2040. De acordo com o BID, em quarenta anos, o número de profissionais nessas áreas quadruplicou, com um total de 11 milhões de professores, médicos e enfermeiros.

O estudo abrangeu dados dos censos populacionais e habitacionais do Brasil, Chile, Equador, México, Panamá e Paraguai, entre 1970 e 2010.

Referência: ANUP com informações do BID

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