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O Estado do Amapá registrou uma leve alta no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 2016 para 2017, passando de 0,738 para 0,740, conforme o Radar IDHM. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano. Os dados são da Fundação João Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e foram divulgados neste mês de abril.

Tanto o Brasil quanto o Amapá se mantiveram com o IDHM “alto”, mas ainda distante da fatia “muito alto”, que é acima de 0,800. O índice sofre influência de três aspectos: renda, educação e longevidade.

Dos três fatores analisados, a longevidade e a educação avançaram, é possível perceber que os amapaenses estão com mais acesso à educação e vivendo por mais tempo, enquanto que a renda não aumentou.

Para o ex-secretário de Estado do Planejamento (Seplan) e atual secretário do Desenvolvimento das Cidades (SDC), Antônio Teles Júnior, o maior número de negros no ensino superior e a interiorização das instituições foram os fatores que mais ajudaram na variação positiva direta do IDHM.

“Isso é perfeitamente explicável pela expansão das universidades no Amapá, como a tendência de interiorização. Só em Macapá, a estimativa é que 60 mil pessoas estejam matriculadas no ensino superior”, afirmou ele.

O secretário afirmou ainda que a escolaridade entre a população negra ficou maior proporcionalmente. “Isso tem dois motivos: um deles é o percentual da população que se declara como negro. E também tem a participação do negro no ensino superior, através do sistema de política de cotas ou políticas inclusivas, ou ainda políticas de financiamento do ensino superior, dando mais acesso para os negros a esses níveis mais alto de escolaridade”, especificou Teles Júnior.

Referência: ANUP

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