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Foi aberta oficialmente nesta quarta, 13, a CRES+5 — reunião de prosseguimento da III Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES 2018). O evento reunirá em Brasília até sexta, 15, aproximadamente duas mil pessoas dos países da América Latina e Caribe para analisar as conquistas da Educação Superior da região e estabelecer as prioridades para a próxima CRES, em 2028.

O objetivo, ainda, é destacar o progresso alcançado desde a conferência de 2018, bem como os desafios remanescentes e as questões emergentes, principalmente após a crise pandêmica da Covid-19.

Entre as autoridades presentes na solenidade estavam o ministro da Educação, Camilo Santana, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), Izolda Cela, o presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Curi, e a diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto.

Elizabeth Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), também participou da cerimônia.

IGUALDADE DE ACESSO

No discurso, o ministro Camilo Santana exaltou o número de participantes da CRES+5 destacando a importância do evento para a democracia, o progresso da ciência e o desenvolvimento social e economicamente sustentável da América Latina.

“Também estamos aqui para reafirmar que o Ensino Superior deve ser autônomo, participativo e sensível às demandas de trabalhadores, estudantes e comunidades; para reafirmar que o acesso que sonhamos para a educação básica também depende de avanços na Educação Superior”, frisou Camilo.

Marlova Noleto, diretora da UNESCO no Brasil, destacou o papel da Conferência. Ela afirmou que a conferência visa garantir a realização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 da ONU, que propõe uma educação equitativa, inclusiva e de alta qualidade para todos.

“Temos essa meta voltada a assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade a preços acessíveis, incluindo a universidade. E, claro, que a educação é, talvez, o mais importante de todos os direitos, um direito transversal por meio do qual nós podemos garantir o acesso a todos os outros direitos”, afirmou.

Elizabeth Guedes considera que a realização da CRES+5 ocorre em um momento oportuno, uma vez que o Brasil ainda enfrenta desafios importantes para garantir que o Ensino Superior continue avançando. “Um evento como este celebra a força da Educação Superior e a importância de garantirmos que ainda mais brasileiros possam ter acesso para, assim, contribuirmos com a redução das desigualdades sociais não só no Brasil, mas em todos os países aqui representados. A educação é a principal ferramenta para atingirmos esse objetivo”, ponderou.

PROGRAMAÇÃO

A CRES+5 tem como público-alvo reitores, diretores, acadêmicos, trabalhadores, estudantes, redes de ensino superior, associações, profissionais, centros de pesquisa, sindicatos, representantes de organizações governamentais e não governamentais e todos os interessados na Educação Superior na região latino-americana.

A programação conta com simpósios, mesas-redondas, palestras e outras atividades. Entre os eventos paralelos promovidos pela CRES+5 está o painel “Instituições de Ensino Superior e Educação Básica de qualidade: Conexões para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”. Inserido no Eixo Temático 4 da CRES+5, o debate foi pleiteado pela ANUP e aprovado pela organização.

O painel será realizado na sexta, 15, das 9h às 10h15. O objetivo do é discutir como as Instituições de Ensino Superior (IES) podem devolver valor à sociedade, atuando na promoção da educação básica, em especial na região amazônica.

Foram convidados a Coordenadora-Geral da Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável (SNPCT), Ângela Stoianoff; a Oficial de Programa para Segurança de Insumos em Saúde Sexual e Reprodutiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Nair Souza; o vice-presidente da ANUP e Conselheiro Curador da Fundação Pitágoras, Juliano Griebeler e a Diretora-Executiva da Rede Mondó, Carolina Maciel.

A mediadora do debate será a gerente de Responsabilidade Social da ANUP, Júlia Jungmann.
Para participar como ouvinte, envie nome completo, IES, cargo e telefone (com DDD) para o e-mail secretaria@anup.org.br até a próxima quinta, 14, até o meio-dia. A confirmação é necessária porque o espaço é limitado a 21 pessoas.

Remodal