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A educação a distância vem crescendo nos últimos anos de forma significativa, como aponta o último Censo da Educação Superior. Especialistas da área de educação têm analisado esse crescimento. Um estudo do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) projeta que a modalidade a distância pode ultrapassar, em número de alunos, a modalidade presencial em 2022. E essa realidade não deve ser apenas no estado gaúcho, mas em todo o país.

A modalidade de educação a distância ganhou força e conquistou o mercado, principalmente durante a crise econômica. Com orçamento mais apertado, o valor das mensalidades nestes tipos de cursos se tornou mais atrativo, além de outras questões como a comodidade de poder estudar, a maior parte do tempo em casa, e poder trabalhar mais e se dedicar aos estudos em horários alternativos.

O próprio Censo da Educação Superior, divulgado ano passado pelo Ministério da Educação, comprova a valorização da EaD. Conforme o Censo, um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância. Enquanto o ensino presencial apresentou queda nas matrículas, a educação a distância registrou o maior salto desde 2008.

De 2016 para 2017, as matrículas em EaD cresceram 17,6%, chegando a quase 1,8 milhão de estudantes. Esse total já representa o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior. Outro dado do Censo que corrobora essa informação de crescimento da EaD é que a procura por cursos a distância foi maior do que a por cursos presenciais: enquanto que nos cursos presenciais o aumento pela procura foi de 0,5%, na modalidade a distância esse aumento foi de 27,3%.

Referência: ANUP

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