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Cada vez mais, consumidores e investidores estão cobrando uma agenda mais sustentável de governos e empresas. E essa nova demanda já está afetando o mercado de trabalho. Segundo estudo do Escritório de Carreiras da USP (ECar), feito a pedido do jornal Estadão, 11 profissões estão entre as mais requisitadas pela economia verde.

Diferentemente do que se esperava no passado, que só novas profissões surgiriam para dar conta das exigências da sustentabilidade, o levantamento mostra que profissões tradicionais, como a Engenharia, a Arquitetura e até mesmo a Psicologia estão tendo que agregar novos campos para lidar com as demandas.

“Não se pode imaginar um futuro na economia sem as modificações da relação entre o homem e o meio ambiente. No passado já existia essa questão, mas agora ela ficou urgente. E os profissionais que se especializam nisso terão todo um espaço para avançar”, diz Tani Casado, professora titular da FEA-USP para o jornal Estado de São Paulo.

Conhecer essas novas especializações é interessante para estudantes que ainda não escolheram suas carreiras e sonham em trabalhar com o meio ambiente, e para aqueles que estão em cursos tradicionais, mas que podem optar pelo “caminho ambiental” de olho num mercado em expansão.

Além de quais áreas, a pesquisa também aponta quais delas já têm maiores demandas e outras que ainda são apostas. Confira a seguir!

“Profissões verdes” mais disputadas

Atualmente, Física, Engenharia e Geografia são as que têm maior demanda pelas empresas. Os físicos pensam na energia não-poluente, atuando em sistemas de transporte, distribuição, utilização de energias limpas.

Os engenheiros trabalham em projetos de veículos elétricos, por exemplo, para construir mais tecnologia verde e cidades inteligentes. No campo da sustentabilidade, os geógrafos analisam os impactos ambientais e climáticos de atividades produtivas.

Ciências Humanas

Profissionais de Economia, Administração e Direito também podem atuar nas questões ambientais. Os economistas são contratados por grandes empresas para lidar com a demanda de investidores por programas ambientais, sociais e de governança.

Os administradores também cuidam dos riscos, inclusive ambientais, de um negócio. Já o advogado trabalha na regulamentação da atuação da empresa no meio ambiente.

Apostas para o futuro

Sem grandes demandas, mas vistas como apostas, aparecem a Biologia e a Psicologia Ambiental. Os biólogos podem ser atores importantes na redução do impacto ambiental, ao analisar, por exemplo, as consequências de grandes obras no ambiente e seres que estão em torno dela.

A Psicologia Ambiental se dedica ao estudo do comportamento humano na interação com o meio ambiente. E também pode auxiliar na discussão de projetos de grandes obras, pensando sobre os impactos.

Fonte: Guia do Estudante online

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